Com a chegada das inscrições para vestibulares, aumenta a procura por informações sobre profissões e sobre os cursos. Além disso, os candidatos também querem saber como será a rotina em várias carreiras antes de fazer sua escolha.
A medicina, inegavelmente, é uma profissão que faz parte dessa procura. Muitos jovens almejam alcançar, por meio de centenas de processos seletivos em todo país, uma vaga nesse curso, que é um dos mais concorridos.
O que muitos não imaginam é que, além dos 6 anos de faculdade, existe um período de especialização de até 5 anos e que exige do médico recém-formado muita dedicação e abdicação.
Confira abaixo como é a rotina de um residente de medicina!
Quais são os horários de um residente de medicina?
Acordar cedo para uma jornada de 12 horas: é assim que começam os dias daqueles que iniciaram o processo de residência. Em média, um residente de medicina trabalha 76 horas por semana. Além das 12 horas diárias, são 12 horas de um plantão noturno semanal.
Nos dias de plantão, é necessária muita dedicação para lidar na prática com o que foi estudado nos livros, sem mencionar os vários imprevistos.
O cansaço de passar 12 horas do dia no hospital não pode atrapalhar o turno seguinte de plantão. E é Importante lembrar que, no outro dia, essa rotina recomeça. São horários puxados, por isso o residente tem que estar preparado física e psicologicamente.
Como conciliar estudos e prática?
Apesar de ser uma fase cansativa, a residência médica é uma fase de muito aprendizado. Um jovem médico que conheceu superficialmente algumas especialidades agora se aprofunda nos estudos e vê na prática como os especialistas trabalham.
Os residentes lidam diretamente com os pacientes e seus conflitos. Veem diariamente a vida e a morte. A maior parte do tempo da residência é prático, mas os estudantes ainda têm aulas teóricas e estudam bastante para, no final desse treinamento, prestarem uma prova de titulação.
A residência médica é obrigatória?
Ao se formar, o médico já pode exercer a sua profissão em postos de saúde e clínicas generalistas. Para se tornar um especialista, ele precisa obrigatoriamente passar pelo período de residência. Atenção, pois fazer uma especialização pode fazer um profissional mais técnico, mas ele não se torna especialista com apenas esse curso.
A escolha do residente de medicina acarreta não apenas em uma especialidade, mas em um tempo de investimento que ele sabe que será de muito esforço e durante o qual ele não será pago como um profissional, pois o residente recebe apenas uma bolsa e um adicional pelos plantões.
São decisões que serão recompensadas futuramente com crescimento intelectual, amadurecimento pessoal e profissional, além das novas perspectivas na carreira.
Qual é o nível de dedicação necessário?
A medicina é uma profissão fascinante, mas que exige que o estudante saiba lidar desde o início com muitos conflitos e aprenda a fazer escolhas profissionais e pessoais para o seu crescimento.
Ao passar em um vestibular concorrido, os que chegam às cadeiras universitárias precisam saber que não é a hora de relaxar, mas que o final dessa jornada é para aqueles que realmente se dedicam e têm amor ao próximo e à profissão.
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