O ser humano é uma máquina tão complexa quanto frágil. Não é à toa que existem tantas profissões que se relacionam com o cuidado do corpo e da mente. Entre os diversos cursos na área da saúde, o de medicina tem lugar de destaque.
No post de hoje, vamos explicar um pouquinho sobre como a prática se faz presente na formação do médico. Confira!
A parte teórica do curso de medicina
Teoria e prática se alternam ao longo dos seis anos do curso de medicina. No começo, o ciclo básico: as disciplinas são bastante teóricas para que os estudantes construam uma base sólida de conhecimentos sobre:
- anatomia;
- fisiologia;
- microbiologia;
- embriologia etc.
A partir do terceiro ano, a teoria se alia à prática e os futuros médicos já começam a fazer atendimentos no ambulatório e a visitar procedimentos simples da cirurgia, na companhia dos colegas e de um professor. É o chamado ciclo clínico.
Busca-se um equilíbrio no qual a prática se alie à teoria e, gradualmente, se torne mais central no curso. Desse modo, os alunos chegam aos pacientes com uma compreensão mais profunda dos problemas que os afligem. As leituras e exposições, por sua vez, se valem da experiência no hospital para fazerem mais sentido.
O internato
O internato no curso de medicina acontece no quinto e sexto anos e é o equivalente ao estágio supervisionado dos outros cursos de ensino superior. Nessa fase, a carga horária aumenta e também a responsabilidade dos alunos que — supervisionados pelos médicos preceptores — já exercem atividades do dia a dia de um médico, como fazer visitas e consultar pacientes.
Nesse período os estudantes se alternam em diferentes áreas da medicina, algumas das quais são obrigatórias para o cumprimento do currículo e outras eletivas — ou seja, que podem ser escolhidas pelos internos de acordo com a sua afinidade com a área.
Vale lembrar que, embora o aluno passe bastante tempo no hospital realizando um trabalho parecido com o dos médicos formados, o internato não é remunerado, pois se trata de uma parte obrigatória da formação do profissional.
A residência
O curso de medicina é responsável por formar um médico generalista. Isso significa que, com o diploma em mãos, você pode atuar como clínico geral. Já os ortopedistas, dermatologistas, cardiologistas etc. são médicos que, após o curso de medicina, dedicaram mais alguns anos em cursos de especialização — que são chamados de residências.
Essas especialidades médicas direcionam a formação do profissional e determinam o seu campo de atuação, de tal modo que cada especialista tem uma experiência de trabalho diferente.
Sendo assim, vale a pena dar uma pesquisada sobre as diferentes oportunidades que o curso de medicina proporciona, pois certamente há várias que combinam com você.
Agora que você já entende melhor o funcionamento do curso de medicina, é hora de focar nos estudos para se dar bem no vestibular. Antes disso, não se esqueça de compartilhar o post de hoje nas suas redes sociais para que os seus amigos também fiquem por dentro do assunto!