Anualmente, diversos estudantes recorrem ao Fundo de Financiamento Estudantil, que é um programa criado pelo MEC para cobrir parcial ou totalmente os custos da graduação de quem não têm condições de arcar com uma faculdade particular. Dessa forma, é possível dar continuidade aos estudos e, assim, conquistar uma trajetória profissional de sucesso.
Porém, com as novas regras do FIES em 2018, muitos ficaram com dúvidas sobre o que, de fato, muda no processo dele.
Pensando nisso, reunimos neste post os principais pontos que tiveram alterações e que podem, inclusive, facilitar a concessão do benefício para você. Acompanhe!
Cobertura sem limite para a mensalidade
Em anos anteriores, o curso escolhido por você não poderia ter uma mensalidade que ultrapassasse o valor de cinco mil reais, do contrário o acesso ao financiamento não seria liberado. Entretanto, essa exigência já não é mais imposta. Ou seja, não há mais um teto para a cobertura do financiamento previsto nas regras do FIES.
Extinção da prioridade em determinados cursos
Até 2017, o Fundo de Financiamento Estudantil dava prioridade para os alunos que buscavam ingressar na faculdade e em determinadas áreas, como a de saúde e exatas. Com isso, aqueles que desejavam se graduar em um segmento diferente nem sempre conseguiam o apoio do programa.
Contudo, isso também mudou. A partir da nova edição do FIES, todos os estudantes terão a mesma chance de conseguir esse suporte financeiro e o curso escolhido não será mais um fator de seleção/desempate durante o processo.
Fim da carência de 18 meses
Outra das alterações nas regras do FIES diz respeito à antiga carência de 18 meses após a conclusão do curso para começar a pagar o aporte financeiro recebido. Agora ela não é mais aplicada, pois não existe mais. Assim que se graduar e começar a trabalhar, você já deve iniciar a devolução do valor.
Três modalidades de financiamento
Por fim, há mais uma importante mudança: não há apenas uma, mas sim três tipos de modalidades de financiamento. A primeira conta com 100 mil vagas destinadas exclusivamente para quem tem renda familiar que não ultrapasse três salários mínimos. Vale ressaltar: não são cobrados juros nesse caso.
Já a segunda modalidade atende a quem tem um orçamento familiar mensal de até cinco salários mínimos e vive nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Ao todo são 150 mil vagas para esse grupo com juros de, no máximo, 3,5%.
A terceira e última modalidade também tem o mesmo requisito da anterior, com o máximo de cinco salários mínimos por estudante. A diferença está no total de vagas (60 mil), na média de juros de 6,5% e que não há uma exclusividade por região. Ao contrário, vale para todo o país!
Agora que você já está por dentro das novas regras do FIES 2018, será mais fácil entender como funciona o programa e principalmente se ele é a alternativa que precisa para realizar seu sonho de ter uma formação superior.
Por isso, se gostou de saber mais sobre o tema e quer conhecer outras possibilidades para entrar na faculdade, confira quais são as bolsas e auxílios disponíveis para o seu perfil!