Na última quarta-feira (07/05), a Justiça Federal de Manhuaçu deu um passo importante em direção à inclusão e acessibilidade, com a entrega do projeto de interiores para uma sala de espera inclusiva, especialmente planejada para atender crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O projeto foi desenvolvido pelo aluno Avelino Horst, do curso de Arquitetura e Urbanismo, como parte de uma atividade de extensão extracurricular, sob a orientação das professoras Fernanda Cota, arquiteta e urbanista, e Karina Ferreira, fonoaudióloga.
A iniciativa surgiu da constatação da necessidade de adaptar espaços públicos, como o da Justiça Federal, para melhor atender crianças que frequentemente enfrentam desafios sensoriais e emocionais em ambientes convencionais. A proposta é criar um ambiente acolhedor, funcional e sensorialmente adequado, que respeite as particularidades das crianças com TEA.
Detalhes do Projeto
O projeto se destaca pela integração de conhecimentos de arquitetura e fonoaudiologia, com a escolha cuidadosa de cores, iluminação e mobiliário. A paleta selecionada combina tons neutros de azul e rosa em nuances pastel, visando minimizar a sobrecarga sensorial. Além disso, a iluminação quente foi preferida à luz branca, criando uma atmosfera mais calma e relaxante.
A professora Karina Ferreira contribuiu com ajustes essenciais, como a escolha de materiais e móveis que priorizam a segurança e o conforto das crianças. O espaço contará com mobiliário adaptado, brinquedos educativos e uma mesa de atividades montessoriana, promovendo o desenvolvimento, a autonomia e o entretenimento durante o tempo de espera.
Expectativas e Próximos Passos
A entrega do projeto, feita ao servidor Allyson Santos, incluiu a apresentação detalhada do conceito e a entrega do material impresso para referência futura. A expectativa é que a sala de espera inclusiva seja concluída já no primeiro semestre de 2025, reforçando o compromisso da Justiça Federal de Manhuaçu com a inclusão e a acessibilidade.
Este projeto representa um avanço significativo na criação de espaços públicos mais humanos e inclusivos, servindo de exemplo para outras instituições que buscam tornar seus ambientes mais acolhedores para todos. A iniciativa demonstra como a integração de diferentes áreas do conhecimento pode resultar em soluções inovadoras que impactam positivamente a sociedade, promovendo cidadania e equidade no acesso aos serviços.
