A partir da segunda metade do século XX, após diversos experimentos realizados com seres humanos e animais em desacordo com os preceitos morais e éticos, surge a necessidade de regulamentação ética para essas pesquisas, sendo criadas comissões de ética em pesquisa em todo o mundo.
Com o intuito de capacitar os professores da instituição com relação ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) e o Comitê de Ética em Pesquisa com Animais (CEUA), o Centro Universitário UNIFACIG promoveu, no semestre passado, um curso on-line e gratuito, aos professores da instituição, objetivando aprofundar o conhecimento dos docentes a respeito do tema.
Cursos assim tornam-se muito importantes no ambiente acadêmico, uma vez que, antigamente, “a emergência de novos desafios, oriundos da razão instrumental e dos avanços biomédicos, produziam uma ruptura e reorganização gradativa dos paradigmas tradicionais, levando a uma crescente oferta de novas tecnologias e biotecnologias. Com o notável aumento da atividade científica na área biomédica, tornou-se evidente a necessidade de elaborar uma regulamentação ética mais completa para toda e qualquer pesquisa científica realizada em seres humanos ou animais” (SAGAH, 2020, on-line).
Para resolver esse impasse, o relatório de Belmont (1978) e a Declaração de Helsinque (1964) foram documentos internacionais essenciais e norteadores para a criação dos comitês de ética em pesquisa em seres humanos, defendendo os direitos dos participantes dos estudos. Em contrapartida, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais também teve importante papel na criação das comissões de ética em pesquisa com animais ao redor do mundo.
Quase 80 professores se inscreveram no curso, que teve seu fim em junho de 2021; dessa forma, o UNIFACIG cumpre seu papel de capacitar seus professores e desenvolver a ética no mundo científico.
