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Encontro da Psicanálise e a Educação

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No último sábado (20/04) o Coordenador e Professor Márcio Rocha Damasceno, juntamente com a Tenente Isabela Fontes Rocha, também professora do Unifacig, participaram no Colégio Tiradentes, pela manhã de um Encontro da Psicanálise e a Educação, cujo tema foi: Alimentando a felicidade profissional: estratétgias para transformar seu ambiente de trabalho em um espaço de bem-estar.

Na oportunidade, foi trabalhado com os professores do Colégio um momento lúdico que resgatou as lembranças da infância e dos marcos de cada um na vida como alunos. Também buscou-se trabalhar a importância das vivências dessa fase escolar para as escolhas da vida de cada um e o quanto isto influenciou a escolha profissional da docência.

Num segundo momento, foi trazido para o corpo docente assuntos como a instituição escolar, na atualidade, enfrenta uma grave crise de âmbito mundial. Problemas como violência, manifestações da sexualidade, recusa da escola, perda da autoridade dos professores, indisciplina, agitação e desinteresse pela aprendizagem escolar são alguns dos desafios presentes nas escolas. Além dos métodos educacionais tradicionais que muitas vezes se mostram ineficazes para solucionar estes problemas.

Márcio falou sobre a importância da psicanálise enquanto um saber que interroga o mal-estar na cultura, na civilização, na educação. Onde ela defende a impossibilidade de uma total coerência e controle sobre o próprio discurso. Mostrou também como um mal-entendido na comunicação humana, decorrente da condição da linguagem, marca uma ruptura entre a palavra e o objeto e com isso, podemos identificar muitos equívocos que dificultam a comunicação. Disse que a psicanálise se propõe a escutar o que insiste em repetir, o que falha, apontando para uma dimensão humana da ordem do inacabado e do imprevisível, que atesta uma impossibilidade radical, muitas vezes desconsiderada pelos educadores.

Acrescentou ainda que o fracasso escolar é o resultado de um mau encontro entre o educador e o aluno, entre a escola o Estado, ou entre a família e a criança, apostamos na possibilidade de uma nomeação desse mal-estar que pode ocasionar uma saída desse impasses e que a oferta da escuta pode levar o professor a localizar o seu desejo de transmitir, apagado pelas normas burocráticas. Ele pode criar uma solução própria para tratar o real que insiste.

Também tivemos a oportunidade da aluna de Psicologia Ana Luísa Arantes Knaip, participou, apresentando seu depoimento de ex-aluna do Colégio Tiradentes e o quanto cada professor teve de importância em sua formação.”

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