Ocorreu entre os dias 18 a 24 de abril a Semana Fashion Revolution, principal campanha realizada pelo Fashion Revolution, maior movimento ativista de moda do mundo, com o objetivo de reimaginar coletivamente um sistema de moda justo e igualitário para as pessoas e o planeta.
A Clínica de Combate ao Trabalho Escravo UNIFACIG, a convite da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Faculdade de Direito da UFMG, participou através da embaixadora docente Prof. Msc. Giselle Leite Franklin von Randow e da embaixadora estudante Emmanuelle da Silva Viana, conclamando alunos, professores, colegas e toda a sociedade a questionar #quemfezminhasroupas e #qualéacordequemfezminhasroupas, em um esforço para agregar mais força e garantir maior visibilidade à esse movimento que é global, imprescindível e urgente.
Parceiros e colaboradores se uniram para realizar ações digitais e presenciais em diversas cidades do Brasil com ações para a conscientização do mundo da moda, e o UNIFACIG não ficou fora dessa.
O curso de Direito, por meio da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo, realizou um bate-papo com os estudantes e contou com as convidadas para falar sobre Moda e Trabalho Escravo. O bate-papo foi dirigido pela advogada Dra. Fernanda Melo e a estagiária Nathalia Godoi, ambas da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG.
Realizado no dia 19/04 e com base no tema da SFR – Dinheiro, moda e poder -, a roda de conversa teve o intuito de mostrar como a indústria da moda convencional tem com um grande suporte a exploração do trabalho escravo.
O bate-papo proporcionou que os estudantes pudessem ponderar sobre esse assunto de importância mundial e fazer reconsiderações em suas próprias vestimentas, pois uma simples atitude pode acarretar uma grande mudança.
A CCTE se propõe a desenvolver pesquisa, estudos e assessoria jurídica frente ao trabalho escravo de forma voluntária, de modo a prevenir e combater o trabalho análogo à escravidão no Brasil, em especial na nossa região.
Texto: Emmanuelle da Silva Viana