A profa. MSc. Camila Braga Corrêa idealizou e coordenou uma atividade sensorial para reforçar o aspecto afetivo, emocional e as relações interpessoais dos alunos – questão que vem sendo bastante pensada no pós-isolamento social.
Na oficina, os alunos puderam observar o Direito de uma forma diferente, olhando primeiramente para dentro de si, pois a forma como vivenciamos os problemas internos se refletem na forma que lidamos com as causas de nossos clientes. O objetivo era ampliar a relação entre o indivíduo e o mundo e suas formas de percepção.
Primeiramente, focou-se nos problemas com o auxílio da audição, música clássica e sinfonias foram utilizadas para aguçar as ações cerebrais ligadas à subjetividade. Após este momento, utilizou-se balões que representavam os problemas para conectar o ar externo ao interno; ao encherem as bexigas, os alunos lançavam os balões e os mantinham no ar. Utilizou-se do tato para estimular a percepção espacial do indivíduo, bem como odores, cheiros para ampliar a dimensão olfativa.
Para estimular o córtex sensorial, a Profa. MSc. Camila Braga também se valeu de estímulos de emissão de luz e calor, respectivamente os sistemas fotorreceptores e termoreceptores. Por fim, abordou-se questões como ansiedade, tristeza, indecisões e medo, sensações geralmente ignoradas.
Segundo a aluna Isabela Fernandes Rodrigues, a dinâmica ajudou a questionar de modo leve “O que conquistamos de 5 anos pra cá?”, visando pontuarmos os feitos, qualidades e obstáculos enfrentados até hoje e não somente pensar o futuro de modo ansioso. O aluno Alberto dos Reis disse que “Ao nos conectarmos com a natureza que nos rege, e aprendemos a nos conter e vigiar, ainda que problemas apareçam, somente assim, aprendendo sobre nós mesmos, poderemos alcançar nossa excelência e consequentemente o mundo.”

