Ao terminar o ensino médio, muitos jovens se veem diante de um grande dilema: vale a pena mudar de cidade para estudar?
Essa difícil escolha acontece por vários motivos. A oferta de um curso específico em outra cidade, a não-aprovação nos vestibulares locais ou mesmo a alta concorrência nas instituições de ensino do próprio município, podem favorecer a mudança.
E, como a formação superior é um importante passo para o aprendizado e a preparação para o mercado de trabalho, o momento de decisão se torna fonte de indecisões e receios.
Porém, não se desespere! Neste post, reunimos alguns aspectos que você deve levar em conta nessa etapa da sua vida que, certamente, vão clarear as suas ideias. Continue a leitura e acompanhe!
Existe o curso pretendido em sua cidade natal?
O primeiro dos pontos que você deve considerar antes de mudar de cidade para estudar é se não há possibilidade de realizar o curso desejado no seu município. Afinal, você não pode se deixar levar por aquele velho mito de que apenas as universidades federais e estaduais são relevantes para o seu currículo.
Essa é uma ideia ultrapassada e que não condiz com a realidade, quando cada vez mais as instituições particulares se destacam pelo corpo docente, infraestrutura e oferta de graduações e pós-graduações — muitas delas, inclusive, em horários mais flexíveis, como o noturno.
Fora isso, muitas das faculdades privadas também oferecem opções de bolsas, descontos, financiamentos estudantis e afins. Logo, é importante considerar o maior número possível delas e pesquisar a fundo se alguma conta com o seu curso.
O quanto você quer fazer esse curso?
Outra questão relevante é ponderar se fora esse curso tão específico não há outras áreas que são do seu interesse.
Isso porque muitos estudantes universitários começam a se graduar em um segmento (direito, por exemplo) e, ao decorrer dos semestres e da realização de disciplinas opcionais, percebe que tem muito mais afinidade com outros ramos (como psicologia ou marketing).
Por esse motivo, não se deixe levar por pressões externas (familiares, principalmente), pelo exemplo de terceiros ou pelo conceito de que as pessoas só podem ter uma única carreira ao longo da vida.
Tenha em mente que você é livre para mudar e explorar diferentes profissões.
Você vai ter como se sustentar?
Você chegou a conclusão de que, de fato, é preciso ir para outra cidade para poder se graduar no curso que deseja? Ótimo. Então agora é hora de refletir sobre o aspecto financeiro.
Afinal, esse tipo de mudança envolve não apenas os custos fixos e mensais com hospedagem, alimentação e transporte, como aqueles variáveis e avulsos. Como exemplo, podemos citar os gastos com material de estudo, saúde, lazer e cuidados pessoais.
Portanto, é preciso fazer estimativas de quanto de orçamento você precisará e o principal: se será possível se sustentar (com trabalho ou estágio) ou, em último caso, contar com o auxílio dos pais.
Você se sente pronto para morar sozinho?
Por fim, avalie um último ponto: se você realmente está preparado para morar sozinho. Pode parecer bobagem falar disso, mas acredite: não é.
Muitas pessoas se sentem solitárias quando não compartilham o lar com familiares ou conhecidos — o que é agravado quando se vive em um lugar diferente do que aquele onde você nasceu e cresceu.
Além disso, ainda há quem tenha dificuldade em conciliar a rotina de trabalho, estudos e afazeres domésticos (como cozinhar, lavar e passar) e não lida bem com compromissos legais (como contrato de aluguel e contas a pagar).
Por isso, pense e repense se está pronto para arcar com todas as responsabilidades envolvidas nesse passo tão importante.
Analisando todos os pontos que reunimos neste post, você conseguirá definir com muita mais certeza se vale ou não mudar de cidade para estudar. Por isso, não deixe de realizar esse processo de autorreflexão!
E já que falamos sobre o processo de mudar de cidade para estudar, aproveite para conferir o nosso artigo sobre faculdade e saiba como você pode se destacar nela!