O mercado para engenheiro agrônomo aponta dados de crescimento de oportunidades. O Brasil tem grandes dimensões de território agrícola e forte peso na economia — responsável por cerca de 24% do PIB brasileiro, segundo IBGE.
O país é um importante exportador de produtos agropecuários, como açúcar, café, soja, laranja e carne bovina — devido aos nossos recursos naturais e reservas de terra. Por isso, o profissional desse segmento é cada vez mais exigido para compor a produção.
Dessa forma, o mercado para engenheiro agrônomo está cada vez mais aquecido e com potencial de crescimento. Neste texto, falamos um pouco mais sobre o setor, as funções desse profissional e o futuro da agronomia. Boa leitura!
Atividades que o engenheiro pode realizar
O campo de atuação do engenheiro agrônomo pode ser voltado tanto para a produção vegetal quanto animal, envolvendo todas as etapas do processo produtivo. Outras oportunidades são nos setores industrial e científico, podendo atuar no setor privado. Veja, abaixo, algumas atividades desse profissional:
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agroecologia;
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agrobusiness;
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defesa sanitária;
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engenharia rural;
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fitotecnia;
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zootecnia.
Especializações que estão em alta
O profissional que almeja destaque no agronegócio precisa buscar atualizações por meio de leitura e pesquisa sobre os avanços no setor, tendências e as novidades tecnológicas. Lembre-se de que o aprendizado não para após a conclusão do curso, portanto, é interessante continuar sua formação por meio de uma pós-graduação.
Ter um planejamento profissional é fundamental para o crescimento da sua carreira. Esse é um fator para quem deseja ter um diferencial no currículo e destacar-se no mercado como engenheiro agrônomo. Pensando nisso, as especializações em MBA são as mais indicadas. Confira as que estão em alta na área:
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Agronegócio;
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Gestão de Agronegócio;
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Executivo de Economia e Gestão de Agronegócio.
Média de salário do profissional
Com o mercado aquecido para os agrônomos, os salários para esses profissionais são atrativos até para os que estão iniciando a carreira. A tabela salarial é determinada de acordo com o valor do salário mínimo vigente e a jornada de trabalho — estabelecida pela Lei 4.950-A/66, de 1966. Fica assim:
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jornada de 6 horas: 6 salários mínimos;
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jornada de 7 horas: 7,25 salários mínimos;
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jornada de 8 horas: 8,5 salários mínimos.
A média salarial nacional é de R$ 4.959 segundo pesquisa, contudo, pode chegar a R$ 12.594,36 para os cargos públicos. Já na indústria, o agrônomo pode exercer cargos de diretoria e gerência à medida em que adquire experiência profissional e de mercado. Nesse caso, um gerente industrial pode ganhar até R$ 25.000 e o diretor até R$ 52.000.
O futuro da profissão no país
Temos visto muitas mudanças na produção agropecuária no território brasileiro — máquinas, automação, geoprocessamento e agricultura de precisão, por exemplo. Com os avanços tecnológicos, isso tende a aumentar. Dessa forma, é preciso adequar-se às tendências e manter-se atualizado constantemente para destacar no mercado.
Considerando o crescimento da população mundial, outra questão em destaque está relacionada à biotecnologia, na qual há a possibilidade de trabalhar com manipulação de genes para melhorar os produtos e aumentar sua capacidade de produção.
Além disso, a produção sustentável também está em pauta por conta dos desafios ambientais, como geração e tratamento de resíduos e escassez dos recursos hídricos. Um ponto importante é o consumo consciente por meio de biocombustível — produzido por meio da cana-de-açúcar, do babaçu ou do milho.
O mercado para engenheiro agrônomo está em expansão. Por isso, é fundamental buscar formas de crescimento profissional e conhecimento na área a partir de cursos de graduação e especializações. O curso de Agronomia da UNIFACIG foi aprovado com nota 5 pelo MEC e trata de todas as etapas de planejamento, produção agrícola e execução das atividades relacionadas ao agronegócio.
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