No dia 30 de outubro, o evento “Clássicos em Pauta” foi realizado, reunindo alunos dos cursos de Direito do Centro Universitário Unifacig. Idealizado pelos professores Camila Braga, Ana Rosa Campos, Marina Itaborahy, Laércio Reiff, Weverton Peixoto e Reinaldo Lara, o projeto teve como objetivo desenvolver as habilidades de oratória, argumentação e raciocínio jurídico dos estudantes durante todo o semestre.
Nesta edição, a obra escolhida foi “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. Cada equipe abordou o tema a partir da perspectiva de uma das personagens do livro, debatendo a questão: “Em um cenário onde tudo é escasso, qual direito é mais importante?”. As equipes defenderam suas posições com base nas experiências do Menino mais novo, do Menino mais velho, de Baleia, de Sinhá Vitória e de Fabiano.
Além das apresentações, houve apresentação musical feita por alunos e professores; e uma exposição de literatura de cordel com temas jurídicos, onde os alunos apresentaram obras que exploravam assuntos como posse, revelia, meios de prova, casamento, sujeitos processuais penais, entre outros. Essa atividade enriqueceu o evento, promovendo uma conexão entre a cultura popular e o estudo do Direito.
O evento contou com uma decoração em xilografia, um coquetel e uma cerimônia de premiação. Diversos juízes e promotores participaram como avaliadores. A discussão seguiu o modelo clássico de debates jurídicos, com apresentação, réplica e tréplica. A equipe vencedora do “Clássicos em Pauta” foi o 2° período A, que defendeu Fabiano, seguida pelo 4° período A, que representou Baleia, e em 3° lugar ficou o 6° período, que trouxe a perspectiva do Menino mais novo.
Na categoria individual:
Melhor apresentação: Maria Luísa Hermisdorf (2°per. A) e Luisa Ramos (4° per. A)
Melhor réplica: Kamilly Medeiros (2° per. A) e Larissa Rocha (2° per. B)
Melhor tréplica: Maria Júlia Maximiano (6° per)
O evento foi uma valiosa oportunidade de aprendizado e reflexão, promovendo um diálogo enriquecedor entre literatura e direito, e desafiando os alunos a explorar como a arte pode iluminar questões jurídicas contemporâneas à luz de obras clássicas.