Muitos estudantes, quando se interessam pela arquitetura como opção de curso superior, começam a pesquisar mais a respeito dela e se deparam com diferentes possibilidades de atuação ligadas à mesma área. Isso, naturalmente, gera algumas questões, em especial devido às profissões de designer de interiores, arquiteto e decorador — que estão em alta no mercado de trabalho brasileiro e crescendo cada vez mais.
“Qual a diferença entre elas? Todas fazem a mesma coisa? O que é preciso para seguir cada vertente?”, são algumas das principais questões. Por essa razão, preparamos este post especial explicando cada perfil, já que, embora estejam inseridos na mesma área, todos possuem particularidades, como tipo de formação necessária e atuação. Portanto, acompanhe, esclareça todas as suas dúvidas e escolha com segurança qual carreira seguir!
Arquiteto
Para começar a falar sobre as diferenças entre designer de interiores, arquiteto e decorador, é fundamental começar pela Arquitetura e Urbanismo. O motivo é muito simples: essa é a vertente mais abrangente e que requer um aprofundamento teórico, técnico e artístico mais completo — que é alcançado durante a graduação e posteriores especializações.
Isso acontece porque o arquiteto está ligado diretamente ao processo das obras não apenas de residências, mas também de prédios comerciais, igrejas e centros de lazer, entre outros — ou seja, uma cartela de atuação bem diversificada. “Mas quais as atribuições dele na prática?”, você deve estar se perguntando.
Bem, ele é o profissional responsável pelo planejamento e execução de projetos das edificações, restaurações, zoneamento urbano e medidas que visam o conforto interno de uma obra. Portanto, é indispensável para que todos os trabalhos da construção civil ocorram com qualidade e eficiência.
Designer de interiores
O designer de interiores, por sua vez, atende, assim como o arquiteto, tanto moradias quanto espaços comerciais, jurídicos, de lazer e por aí vai. Porém, não confunda os dois! Isso porque o designer trabalha apenas na ambientação de recintos internos sem influenciar na estrutura do imóvel, que é função exclusiva dos arquitetos.
Na prática, ele desenvolve projetos que visam uma otimização do ambiente por meio de aspectos como iluminação, acústica, funcionalidade, adaptabilidade às necessidades dos clientes etc. Outro ponto que difere o design de interiores da arquitetura é a formação. Afinal, é preciso um curso técnico, não um superior, para se tornar um profissional atuante.
Decorador
Para finalizar, chegamos à última das três vertentes: a decoração. Ao contrário das demais, ela é a única a não exigir que o profissional tenha uma formação ou registro em conselho para atuar. Por essa razão, é possível encontrar tanto decoradores que tenham estudado e adquirido conhecimento por conta própria quanto aqueles que, sim, fizeram um ou mais cursos e treinamentos.
O campo de atuação de um decorador é um pouco mais limitado que os demais e engloba, basicamente, residências. Para isso, ele foca na adoção do que é tendência do mercado quanto à paleta de cores, à escolha de tecidos, aos modelos dos móveis, aos estilos de décor (escandinavo, industrial, retrô etc) e afins.
Ou seja, não cabe a ele fazer mudanças estruturais no imóvel ou sequer projetos de ambientação, uma vez que não há formação nem especialização teórica ou prática sobre construção civil e aspectos técnicos de reforma para tal atividade.
E aí, tirou suas dúvidas sobre as diferenças entre designer de interiores, arquiteto e decorador? Já sabe qual escolher? Então aproveite e não deixe de conhecer mais sobre o curso de Arquitetura e Urbanismo, para começar sua carreira promissora na área!